Episódio - Poetas
Meden – Oh céus... a minha casa até parece que está a mil milhas de distância.
Hanna - Ah Meden, aproveite nossa caminhada!
Meden - Sim, claro diga isso para os meus pés que já estão dormentes de tanto andar.
Hanna - Sabe Meden, estive pensando enquanto fazíamos as pesquisas para a aula de literatura...
Meden - Hãn? Com tanta coisa pra fazer daquela atividade você ainda encontrou tempo para pensar... Hanna! Vai acabar pirando.
Hanna – (risos) estive pensando como devia ser a vida dos poetas que viveram durante o período romântico aqui no Brasil.
Meden – Acho que já conseguimos material suficiente para entregar amanhã, por acaso está sugerindo algo?
Hanna – Na verdade o que gostaria era de ter vivido naquela época, ah fico idealizando as poesias de Álvares de Azevedo sendo declamadas apaixonadamente.
Meden – Hanna, esse trabalho está te deixando maluquinha mesmo.
Hanna – Não é nada disso Meden, senta aqui um pouco (as duas se sentam na grama da praça), todos aqueles poetas amaram sem limites.
Meden - Sim e a maioria deles morreram muito jovens.
Hanna - Morreram por amor, deixando sua poesia a ser lembrava e reverenciada pela eternidade.
Meden – Hanna! Vamos para casa sim, ainda temos que digitar tudo para amanhã cedo.
Hanna – “Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta, sonhou e amou na vida!”
(risos, caminham até a casa de Meden).
Meden – vamos comer alguma coisa, estou morta de fome. Que tal biscoito e leite.
Hanna e Meden – biscoito de chocolate e leite. (risos)
Hanna – Meden, o que acha de nós sermos poetas?
Meden – poetas? Mas eu não sei escrever esses versos tão apaixonados de exaltação do amor.
Hanna – mas podemos treinar e logo escrever um livro de poesias.
Meden – é, você não é poeta ainda, mas sabe fantasiar como ninguém.
Hanna – amanhã após a aula vamos à livraria, quero comprar algumas das obras dos autores românticos, assim podemos ler e ter um pouco de inspiração.
Meden – certo, vai realmente levar isso a sério?
Hanna – sim, quero de esperança viver, quero de amor morrer!